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20 de Abril de 2024

OAB vai ao STF por legalidade de casamento homoafetivo

Publicado por Âmbito Jurídico
há 7 anos

OAB vai ao STF por legalidade de casamento homoafetivo

A OAB Nacional irá requerer ingresso como amicus curiae na ADIN n. 4.966, a favor da constitucionalidade da Resolução n. 175/2013 do CNJ. O texto proíbe a recusa de habilitação de casamento civil ou conversão de união estável em casamento entre pessoas do mesmo sexo. O Conselho Pleno da Ordem aprovou o ingresso da entidade em sessão nesta terça-feira (4).

A ação foi proposta pelo Partido Social Cristão, segundo o qual o CNJ extrapolou sua competência, invadindo seara do Poder Legislativo. Estudo elaborado pela Comissão Especial da Diversidade Sexual e de Gênero do Conselho Federal apresenta aprofundado retrato sobre a questão, referendado por parecer elaborado pela Comissão Nacional de Estudos Constitucionais.

No estudo, a Comissão Especial da Diversidade Sexual e Gênero baseia o mérito da questão nos seguintes pontos: dignidade humana, liberdade, igualdade, laicidade estatal e direito à busca da felicidade, afirmando que “O Supremo Tribunal Federal - acompanhando jurisprudência cristalizada nos Tribunais Estaduais - terminou por provar que, nessa matéria, o Judiciário é guardião incontestável dos princípios constitucionais, ainda que a legislação seja omissa”. “Nessa lógica, a Corte Constitucional brasileira vem cumprindo fielmente com o seu dever de assegurar a inclusão de todas as pessoas e famílias sob o manto da tutela jurídica, se apartando de posturas arbitrariamente discriminatórias e homofóbicas”, continua.

“O direito a contrair matrimônio, converteu-se em uma exigência dos cidadãos de hoje. Demanda esta que constitui um marco de realização pessoal, que objetiva que aqueles que possuem uma orientação afetivo-sexual por pessoas do mesmo sexo possam desenvolver sua personalidade e seus direitos em condições de igualdade. Note-se que um indivíduo optar ou não por aceder a um instituto é uma questão diferente de ter a opção - como um cidadão livre e igual - de poder casar com a pessoa de sua escolha”, afirma.

Segundo o parecer da Comissão Nacional de Estudos Constitucionais, “o Supremo Tribunal Federal, em sede do julgamento da ADI 4277 e ADPF 132, decidiu por atribuir interpretação conforme à Constituição ao art. 1.723 do Código Civil, reconhecendo a possibilidade da celebração de união estável entre pessoas do mesmo sexo”. Por meio da análise sistêmica do ordenamento jurídico brasileiro, a Suprema Corte concluiu pela constitucionalidade da união homoafetiva, baseando-se no primado kelseniano da “norma geral negativa”, segundo o qual “o que não for juridicamente proibido, ou obrigado, está juridicamente permitido”.

“Tem-se, portanto, que os indivíduos possuem o direito ao livre desenvolvimento da personalidade, afastando-se empecilhos discriminatórios. Garantir formalmente a possibilidade das pessoas se relacionarem e constituírem famílias, com a composição que desejam, é pressuposto que privilegia os princípios constitucionais da igualdade, liberdade, da laicidade estatal e do direito à busca da felicidade. Pelo exposto, não cumpre ao Estado interferir na esfera privada para proibir comportamentos que estão diretamente relacionados a uma escolha personalíssima do indivíduo, o que faz concluir, portanto, pela impossibilidade da proibição à realização do casamento homoafetivo e, dessa forma, pela adequação Resolução n. 175/2013 do CNJ com o ordenamento jurídico brasileiro”, afirma.

Em relação à alegação de que o CNJ invadiu seara do Legislativo, a OAB afirmou em parecer que “a inércia do Legislativo em legislar não deve configurar óbice à autoridade do Poder Judiciário, o qual deve buscar pelo cumprimento de suas decisões em atendimento a sua independência e caráter autônomo, prerrogativas que são decorrentes do princípio da separação dos poderes”. “Ressalta-se, ainda, que a questão da orientação sexual do indivíduo é matéria adstrita a sua vida privada, não cabendo ao Estado interferir em suas escolhas de caráter estritamente pessoal”, afirma.

Voto

O relator da matéria no Conselho Pleno, João Paulo Tavares Bastos, lembrou que a OAB “detém, entre outras, a missão estatutária de defender a Constituição, os direitos humanos e a justiça social, revelando-se o seu vanguardismo, nesta seara, com a iniciativa ora em estudo”, recordando também a adoção do nome social por advogados travestis e transexuais.

Adotando na íntegra o parecer elaborado pela Comissão Nacional de Estudos Constitucionais, o relator finalizou: “Pelo exposto, voto no sentido do ingresso do Conselho Federal da OAB na ADI n. 4.966, que tramita no Supremo Tribunal Federal, na qualidade de amicus curiae, a fim de contribuir com os debates que envolvem a Resolução n. 175/201,3 editada pelo Conselho Nacional de Justiça”.

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196 Comentários

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Voces lutam por tantas coisas, sempre tentam nos enfiar goela abaixo aquilo que a maioria da sociedade repudia. Fazem isso só para mostrar que podem e se regozijam com isso ? Senhores, tem coisas muito mais sérias para lutar nesse país. Nunca vi a OAB lutar pelo direito de saneamento básico , ou por boas escolas para as crianças. continuar lendo

Concordo plenamente tem coisas mais importantes para se tratar, mas não agem com a mesma seriedade continuar lendo

é verdade só lutam pelo que não tem valor algum continuar lendo

Concordo com a Rosaura! Que grande preocupação! continuar lendo

Nobres colegas, apesar de fazer parte dos quadros da OAB por ser advogado militante, lamento pelo fato da minha entidade, se preocupar com coisas tão desnecessária no momento. A OAB esta fugindo do seu papel principal que é zelar pelo bem estar da coletividade, por ser um dos pilares do Estado democrático de direito, deveria esta preocupada em combater as mazelas sociais que estão estrangulando a sociedade aos poucos. A OAB deveria ir ao STF para obrigar o Estado a cumprir com a sua obrigação Estatal em relação aos direitos básicos fundamentais do cidadão, saúde, educação, segurança pública e outros, serviços estes que estão sendo prestados atualmente de forma precária, como se fossem esmolas dadas pelo Estado, o povo esta morrendo nas portas dos hospitais por falta de atendimento médico, esta morrendo nas ruas vítima da criminalidade crescente, os cofres públicos estão sendo sangrados pela corrupção e demais outras mazelas. Com isso a OAB não se preocupa. Deveria era ajuizar um ação exigindo a punição dos agentes públicos e políticos por crime de responsabilidade e por ato de improbidade administrativa por se encontrarem matando a mingua o cidadão aos poucos, mitigando seus direitos fundamentais e o mais grave, retirando seus direitos previdenciários e trabalhistas. A OAB deveria era esta se preocupando é com estas mazelas das quais também os gays são vítimas. A união entre pessoas do mesmo sexo já esta acontecendo com o aval do poder público. A entidade deveria esta defendendo era o cumprimento dos direitos básicos fundamentais do cidadão e não com este tipo de coisa, a OAB tem o dever de cumprir seu papel com coisas mais serias que estão acontecendo no País em face do cidadão. Essa é a minha opinião. continuar lendo

Tirou a minhas palavras...
Concordo plenamente. continuar lendo

Sempre existem aqueles que não fazem nada e reclamam de quem tenta fazer alguma coisa.
É possível lutar "pelo direito de saneamento básico , ou por boas escolas para as crianças" E também lutar pelos direitos mais básicos de todos os indivíduos que vivem em uma relação familiar. Uma reivindicação não impede a outra.
É contra o casamento gay? Não participe de um!
Mas não é porque isso não é prioridade pra vocês, que não é prioridade pra milhões de brasileiros!
Pelo amor de Deus, não querem ajudar, não atrapalhem!!! continuar lendo

Por que você não dirige a mesma crítica ao Partido que quer derrubar uma decisão de anos do CNJ? A situação dos casamentos homoafetivos já é ponto pacífico no Judiciário. O Partido, esse sim, deveria cuidar de questões urgentes da sociedade. continuar lendo

O que mudaria em sua vida se um homem se casar com outro, ou se duas mulheres se unirem?
Eu digo a você: nada!
Nada muda na minha, também, se você decidir se casar com um homem. Como também não mudaria se você comprasse um carro, doasse uma casa, adotasse uma criança, engravidasse, traísse seu possível conjuge...
Atos privados da vida civil não dizem respeito a ninguém, a não ser aos praticantes, desde que não firam direitos de outrem.
Em que parte seus direitos são feridos se duas pessoas, ambas do mesmo sexo, vão a um cartório e se habilitam para contrair matrimônio?
Você vai deixar de andar porque perdeu sua liberdade? Vai perder seu emprego?
Caros, paremos de fiscalizar o que as pessoas fazem ou deixam de fazer, em outras palavras, não fiscalizemos a intimidade dos outros.
Homossexuais sempre existiram mas nunca foram aceitos por essa sociedade que só enaltece o branco, heterossexual, numa espécie de família que nem maioria é (para o IBGE).
Dizer que é contra algo que sequer tem a ver com você, seria o mesmo de dizer que eu sou contra quem bebe álcool... Vou os impedir de beber? Não! Então por que me daria ao luxo de vir comentar sobre algo que nem se quer eu vivo? Uma realidade que eu não entendo? continuar lendo

"Voces lutam por tantas coisas, sempre tentam nos enfiar goela abaixo aquilo que a maioria da sociedade repudia."

Outrora foi preciso enfiar goela abaixo a igualdade entre negros e brancos, mesmo a maioria da sociedade sendo contra.
Outrora foi preciso enfiar goela abaixo o direito às mulheres de cursarem uma faculdade.
Outrora foi preciso enfiar goela abaixo o voto das mulheres.

É ruim que a OAB gaste seu tempo nesses assuntos? Ora, é fácil de resolver.
Afinal, não seria preciso que a OAB gastasse seu tempo defendendo esses direitos, caso não fosse necessário esse esforço de enfiá-los em tantas goelas. continuar lendo

Rosa Muito Justo , a sociedade escrita e registrada de 2 pessoas, que convivem e são sócios, Pois quando um Morre, a Família do que já foi , (pelo direito) se apossa de Tudo , e o colega fica sem Nada .
Porem CASAMENTO é ainda entre uma Fêmea e um Macho ( da raça tida como Humana )
Fica meio estranho 2 pessoas do mesmo sexo , pintarem em uma Igreja ou outro ambiente
E Realizarem uma cerimonia (plagiando o tradicional) Com direito a Beijos para quem é de Beijos e Abraços para quem é de abraço ( como diz um apresentador da TV)
E esta UNIÃO , só interessa as 2 pessoas que firmam este contrato total ...
Ninguem quer saber disso , e para que Tanta exibição e etc e coisa e Tal ???
Mestry Badahra continuar lendo

Discordo completamente Rosaura. Não entendo no que a legalidade do casamento gay impede o STF de tratar de outros assuntos como saneamento básico ou uma educação de melhor qualidade para nossas crianças. Os homossexuais não são subcidadãos, não interessa se a maioria, sabe-se lá porque motivo (já que em nada prejudica a vida deles), é contra, eles são pessoas como nós e, assim como nós podemos contrair matrimônio e ter uma vida com alguém, eles também tem esse direito. Pela dignidade da pessoa humana, pela liberdade de cada um ser feliz da maneira que achar melhor, pelo fim do preconceito, pela igualdade dos cidadãos, por um país mais democrático, por um Estado LAICO! continuar lendo

Endosso, Rosaura. continuar lendo

Concordo plenamente, esse país tem muitas coisas sérias para se lutar, porque usar tanta força a favor de uma coisa que a maioria da sociedade é contra. continuar lendo

Pois é, tantas coisas mais sérias para se lutar nesse país e os Partido Social Cristão que deveria se ocupar de lutar pelo direito ao saneamento básico ou por boas escolas para crianças, o que abarcaria todas as pessoas sem distinção, engendra esforços em atrapalhar a vida de determinadas pessoas, cuja conduta ou opção em nada interfere na vida das demais. Nada de Social, nada de Cristão. O partido se reveste de veículo com meros interesses de pequenos grupos que se utilizam de benefícios apenas para proteger seus interesses mesquinhos.
Certíssima a OAB! continuar lendo

Tenha vergonha da OAB ! continuar lendo

Não tenho nada contra o reconhecimento civil (para fins de direitos) da união entre pessoas do mesmo sexo. Agora querer jogar por terra uma concepção de família, que já temos há milênios, defendida pela maioria da sociedade, em prol de uma minoria, é atropelar a dignidade da pessoa humana também, e com fundamentos lógicos e fisiológicos, pois é o natural, normal, e não me venham com asneiras, pois só H/M possuem a perfeição do "encaixe", só mulher pode gerar filhos, etc. Se as pessoas do mesmo sexo querem constituir família, que o façam, criem um tipo "homofamilia", e deixem, pois, a família tradicional (homem e mulher), assim não teremos conflitos. Os direitos civis dos desta nova modalidade, tipo (homofamilia), já estão garantidos. Agora, vá pastar, aquele que quer ou seja a favor da imposição, por exemplo, que eu esteja na igreja aos domingos e veja um casal H/H, M/M que impuseram ao padre o fazer o casamento na igreja, e que todos achem isso normal. Não é normal não. Isso fere nosso dignidade também, nossos costumes, nossa cultura, etc. Eu tenho o direito de criar minha família em ambiente comum, é assim. Se eu não gosto de rock, não posso obrigar a ninguém a gostar. Vivemos em um mundo de tribos. Cada um faz aquilo que dentro dos padrões legais lhe é permitido. Ninguém pode impor sua realidade de mundo a outem.
PAZ E HARMONIA É UMA LUTA CONSTANTE DE NEGOCIAR E SEDER, POIS NOSSA SOCIEDADE É POR DEMAIS HETEROGÊNEA. continuar lendo

Argumento pífio, que não sobrevive a 30 segundos de discussão. Alguém discorda que as questões mais importantes do mundo são o combate à fome e à violência? Seguindo seu argumento, enquanto houver fome e violência no mundo qualquer outra luta não merece prosperar. Ora, isso é um absurdo. Uma luta não exclui a outra. É perfeitamente possível lutar pela paz e contra a homofobia, por exemplo. continuar lendo

A OAB deveria fazer um trabalho sério... Atitude FIRME contra a CORRUPÇÃO e que o Brasil faça as reformas necessárias, como a tributária (para aumentar imposto, qualquer idiota sabe reformar), trabalhista (que venha a gerar mais empregos), previdenciária (já estamos e ficaremos quebrados se não reformar), e outras reformas necessárias. Chega de baboseira e vamos ao que interessa. continuar lendo

são totalmente omissos! continuar lendo

é verdade, mas a OAB é o retrato do Brasil hoje, são todos corruptos não estão preocupados com as famílias, querem colocar no meio das famílias essas obominaçoes. continuar lendo

O problema da OAB bater de frente com a corrupção, de fato e não nas falácias, é que haverá um conflito interno grande: como agradar aos super-advogados dos poderosos e ao mesmo tempo fazer um trabalho sério?

Infelizmente estas decisões são muito mais políticas do que técnicas, assim, deixa-se o direito de lado e vão direto à bajulação dos que recebem cachês milionários. continuar lendo

O grande problema das religiões e igrejas não é o que acreditam, mas sim querem impor o que acreditam aos outros.
São contra o casamento homoafetivo? Não case com alguém do mesmo sexo.
Outras pessoas casando não afetam sua vida em nada, exceto no tocante a você achar que tem direito a impor a sua moralidade vitoriana as demais pessoas.
É exatamente igual a se eu estivesse em regime, querer proibir você de comer bolo.

E o único motivo que o STF e o CNJ estão tendo que decidir essas questões, defendendo os princípios constitucionais e de direitos humanos, é a atuação dos partidos como o PSC e as bancadas religiosas (não apenas evangélicas) que impedem que essa questão seja aprovada de vez no legislativo.

O STF, enquanto guardião da constituição, muito corretamente decidiu pela possibilidade do casamento homoafetivo. E o CNJ, seguindo esta decisão, busca impedir que sejam criadas barreiras.

Você tem direito de crer no que quiser. Pode acreditar no monstro de espaguete voador, em Thor ou no Juju do Topo da Montanha. Isso é seu direito. Você não tem, entretanto, o direito de querer que outras pessoas se comportem conforme a sua religião. continuar lendo

Por que a turma que defende isso sempre puxa pro lado da religião?
É uma questão político-social, não religiosa.
"As igrejas" não querem impor o que acreditam, apenas defendem o que sempre foi tido como correto.
Quem quer impor seu modo de vida nos outros é essa corriola, que faz da sexualidade (uma coisa privada) uma arma política (coisa pública). continuar lendo

Então fechem o Congresso. continuar lendo

Mas a igreja não impede ninguém de fazer isso, SEMPRE foi possível fazê-lo sendo homossexuais ou não, basta ir num cartório e fazer um contrato, conheço muita gente que fez isso... a diferença é que o contrato que apenas tem um nome "Casamento" não faziam e isso faz diferença? o nome que aparece no papel? se os direitos são assegurados por outro e o papel fica na gaveta no meio do livro no cartório? ou o que vale é o sentimento de entre as pessoas e seus direitos? Ou você quer dizer que é obrigado a igreja aceitar o casamento na igreja de homossexuais? por que parece isso que isso que querem e inclusive você citou a igreja como culpada.

Eu acho que é o seguinte: É a favor do casamento homoafetivo? se case (SEMPRE FOI LEGAL) mas não obrigue a igreja de ninguém aceitar.

Nem vou levar a sério o que você falou de constituição depois de falar que a culpa são das igrejas porque pelo visto você não entendeu (ou quer não entender) que a constituição existe justamente para garantir o que você está reclamando e não que você quer. continuar lendo

União de 2 pessoas do mesmo sexo não é casamento. Pode ser qualquer outra coisa menos casamento. É direito de quem quiser, mas criem outro instituto para isso... continuar lendo

Não afeta ninguém??? Na teoria é tudo lindo, mas a realidade é que afeta toda a sociedade, principalmente quando vocês [digo isso porque imagino que esteja defendendo sua própria causa], querem criar as mais absurdas leis. Quando é lei afeta toda a sociedade. Por exemplo, se tiver um casal [menino e menina] se agarrando no meu portão, eu posso pedir que saiam; entretanto, se fizer isso com dois jovens homossexuais, posso ser preso. continuar lendo

Além de não casar, não desejo tbm ver esta minoria querendo empurrar guela baixo da sociedade, este comportamento como que normal, uma vez que é opcional, basta ver oque acontece ao ar livre, na Passeata deles... continuar lendo

"O grande problema das religiões e igrejas não é o que acreditam, mas sim querem impor o que acreditam aos outros." Tirou as palavras da minha boca. Essa pretensão, arrogância e desrespeito dos religiosos é insuportável. continuar lendo

Boa noite, sou evangélico e tenho muitos amigos homosexuais e na minha igreja existem vários. Não discrimino ninguém... O problema que muitos não querem apenas se unir e sim afrontar as igrejas como querer se casar nelas. Existe uma crença que deve ser respeitada, assim como os homossexuais tbm deve ser respeitados. Se fosse liberado mas se todos respeitassem as igrejas, blz! Sejam felizes. Não concordo com o casamento gay, mas quem sou eu pra julgar? Deus é o único que pode julgar as nossas atitudes. O respeito deve existir para os dois lados. Tenho amigos homo que pensam dá mesma maneira. Não quero generalizar, pq existem pessoas boas e ruins em todos os lugares.

Tenha uma boa noite e que Deus o abençoe. continuar lendo

Esse é o grande problema de governos/governantes populistas: nunca tratam das questões polêmicas, sempre se esquivam.

O casamento homoafetivo tem rejeição de muitas igrejas, quase todas, e isso significa enfrentar grande parte da sociedade que pode não votar em quem apoiar a ideia de fato (não adianta fazer miguézinho e não por em votação no CN).

O mesmo serve para o aborto, reforma tributária, uma reforma eleitoral séria (não essa piada pra livrar cacique da Lava Jato), reforma previdenciária e mesmo a já tratada terceirização que foi falha por não diferenciar o porte das empresas, bem como a reforma sindical para extinguir obrigações de pagar a sindicatos por não sindicalizados.

Ridículo que hoje o STF banque as pesquisas com células tronco, aborto de anencéfalo, casamento homoafetivo, que o TST até bem pouco tempo bancasse a terceirização ... todos assuntos que deveriam ter a correta regulamentação por lei. continuar lendo