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18 de Abril de 2024

Deu na Conjur: 89% dos brasileiros são favoráveis ao Exame de Ordem

Publicado por Âmbito Jurídico
há 9 anos

A revista especializada Consultor Jurídico (Conjur) publicou matéria na tarde desta segunda-feira (27) em que mostra ampla aprovação do brasileiro à manutenção do Exame de Ordem: 89% dos entrevistados são favoráveis à aplicação das provas, segundo pesquisa do Instituto Datafolha.

Acompanhe, abaixo, a íntegra do texto ou acesse-o no portal da Conjur.

Pesquisa do instituto Datafolha aponta que 89% dos brasileiros são favoráveis ao Exame de Ordem para habilitação profissional como advogado. No levantamento contratado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, 2.125 pessoas responderam à seguinte pergunta: “Para que um formado em direito possa ser advogado, é preciso que ele passe por uma prova. Somente se aprovado ele pode exercer a profissão. Você é a favor ou contra este tipo de exame?”. A pesquisa aconteceu em junho.

Do total de entrevistados, 9% disse não concordar com a medida, e 3% declarou não ter opinião sobre o assunto. A região Sudeste é a que mais aprova o exame (90%). Já no Sul, 83% aprovam o exame. Mulheres têm um percentual de aprovação ligeiramente maior do que homens: 90% a 88%, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Além de apoiar o Exame de Ordem, os entrevistados também são favoráveis (94%) a adoção de exames para que médicos e engenheiros possam exercer suas profissões.

Entre os que declararam ter alguma preferência partidária, os simpatizantes do PMDB são os que mais defendem o Exame da OAB: 93% deles apoiam a prova. Em seguida, vêm os partidários do PSDB (92% de aprovação) e do PT (88% de aprovação).

O presidente do Conselho Federal da OAB Marcus Vinicius Furtado Coêlho comemorou o resultado da pesquisa. De acordo com ele, ao exigir um exame para o exercício da advocacia, a entidade segue uma prática aplicada pela Administração Pública para garantir a qualidade dos profissionais.

“A constituição da República, ao assegurar a liberdade de exercício profissional, é taxativa ao prever que a lei pode exigir a demonstração de qualificação técnica mínima. Busca-se evitar que profissionais possam gerar prejuízo irreparável a terceiros. Os bens, os direitos e a liberdade das pessoas devem ser defendidos por quem tem um mínimo de conhecimento jurídico. O juiz, o delegado de polícia e o membro do ministério público são concursados. O estado está representado por pessoas que demonstraram qualificação. Com mais razão, o representante do cidadão perante tais autoridades também deve ser preparado, para que se garanta um equilíbrio entre cidadão e estado”, argumentou Furtado Coêlho.

Clique aqui para ler a íntegra da pesquisa.

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Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/deu-na-conjur-89-dos-brasileiros-sao-favoraveis-ao-exame-de-ordem/213643544

162 Comentários

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Concordo! Trabalho no poder judiciário e acompanho de perto as peripécias de muitos advogados, seja referente à matéria de direito, forma processual, pretensões impossíveis, gramática... Acabar com o exame traria o caos para dentro dos tribunais, abarrotaria o Conselho de Ética e Disciplina da OAB, entre tantas outras consequências em virtude da má qualidade da advocacia. continuar lendo

Você tem toda razão Gustavo, a qualidade dos profissionais é baixíssima.
Faço apenas a ressalva de que se o exame aferisse o conhecimento jurídico e não a capacidade de decorar, teríamos profissionais mais qualificados e não veríamos, por exemplo, advogados excluindo do polo passivo o devedor principal (também trabalho no judiciário e vejo inúmeras barbaridades como essa todos os dias). continuar lendo

Falha da faculdade E do governo. continuar lendo

Concordo com vc Luis Chaves! Mas infelizmente, a carga de conhecimento exigida na prova não permite que o examinando aprenda sobre tudo, de modo que a "decoreba" sobressai. O Examinando somente vai aprofundar na matéria na peça prática, e posteriormente se der continuidade aos estudos, o que poucos fazem. continuar lendo

Não concordo com o seu posicionamento Eduardo Rocha. Hoje o aluno tem muita facilidade para ingressar em uma faculdade justamente por conta de todos os programas governamentais. Quem faz a faculdade é o aluno, independentemente do conceito da instituição que frequentou. Bons profissionais saem das melhores e das piores faculdades, depende do comprometimento de cada um. Idem aos péssimos profissionais, pelo mesmo motivo. continuar lendo

Caro colega Gustavo, concordo contigo quanto as peripécias de muitos dos nossos colegas.
Discordo no entanto, quanto a pensar que a manutenção dos exames, faz com que o padrão seja elevado.
Mesmo porque, o exame da ordem em nada acrescenta ao advogado.
Trata-se de um grande caça níquel legal!
Sem nenhum cabimento o modelo atual de exame.
Favorável sim a manutenção, entretanto, em outros moldes.
O sistema atual é retrógrado, no entanto muito rentável para os cofres da OAB, que prioriza isso em princípio em detrimento do auxílio no ingresso, formação e capacitação dos novos profissionais. continuar lendo

"Faço apenas a ressalva de que se o exame aferisse o conhecimento jurídico e não a capacidade de decorar, teríamos profissionais mais qualificados..."

Luis Chaves, você já prestou os atuais exames da OAB ou só está reproduzindo o pensamento comum?

Sim, há questões que exigem um conhecimento específico da norma; no entanto, elas estão longe de representar a maioria das questões do exame. Conhecimento, entendimento e aplicação dos princípios constitucionais e infraconstitucionais são os elementos que norteiam a prova. Eu lhe garanto: não há qualquer necessidade de "decoreba". continuar lendo

E isso não acontece no judiciário? continuar lendo

Olha, Gustavo, acho que os motivos vão muito além disso, pois se a justificativa fosse essa funcionários do judiciário, e inclusive juízes também teriam que fazer a prova, pois quem mais erra está do outro lado. Nós, advogados, quando erramos, pagamos por isso.
Porém, sou a favor de qualquer prova que possa qualificar e melhor o profissional, é uma pena que não exista qualificação contínua para todos os membros do poder judiciário. continuar lendo

Vejam só. Até mesmo quem apoia o famigerado exame, leva 9 votos! É mesmo o cúmulo do absurdo! A ética e a disciplina, é um assunto personalíssimo. Portanto, não compete a OAB moralizá-las.
Quem trabalha na justiça, pensa saber muito, mas não passa de um alienado manipulador de papel velho e mal cheiroso. continuar lendo

Até a votação do gustavo zoch foi manipulada, pois 9 votos! Que pobreza! continuar lendo

Acho mais importante melhorar a qualidade dos médicos, profissionais que mexem com vidas humanas deveria preceder a qualquer outra, o resto é retórica. continuar lendo

Quer dizer então os que passaram no Exame de Ordem e advogam com a Carteira da OAB cometem todas estas falhas? E os Bacharéis em Direito, impedidos de trabalharem, quais os erros que eles cometem para serem privados da atividade judicante? Acho que está na hora de rever seus conceitos. Quem erra ou errou, são os inscritos. E os demais? Convenhamos, seu argumento é frágil e decadente. continuar lendo

Se já são advogados já passaram no exame de ordem, não concorda? Mesmo assim continuam errando, segundo suas observações. Entendo que o exame não está ajudando muito, concorda?
Também não acredito na atuação do Conselho de Ética pela sua vista inoperância, no sentido punir os maus profissionais. Será que existe corporativismo na OAB?? continuar lendo

A pesquisa foi encomendada pela OAB e acredito que não foi imparcial, pois a enquete da Câmara dos Deputados mostra que 60,93% da população são contra e 38,66 são a favor, 0,41 não sabem dizer.
Acredito que esse percentual 89% favorável ao exame da OAB apontado pela pesquisa não é correto, até mesmo entre os advogados, já que a OAB está querendo impedir os sites dos advogados publicarem qualquer divulgação profissional e endurecer as regras de publicidade.

Segue abaixo dados referente a consulta da enquete na Câmara dos Deputados realizada hoje dia 29/07/2015.

Exame da OAB = 198.485 votos
Você é a favor do fim do exame da OAB?
Sim
60,93%
120.931 votos
Não
38,66%
76.741 votos
Não sei
0,41%
813 votos

Fonte: http://www2.câmara.leg.br/enquetes/resultadoEnquete/enquete/7EB04B52-80E5-4D1E-9617-BAF184BBD357 continuar lendo

Já eu não dou muita credibilidade para essas enquetes do site da Câmara. A mesma pessoa pode acabar votando diversas vezes, o que modifica completamente o resultado.
Não tem identificação do perfil do indivíduo, nada disso. Qualquer um pode entrar no site e votar apenas sim/não e até trapacear usando script que multiplica seu voto por milhares. continuar lendo

Concordo plenamente companheiro. Essa pesquisa não tem parâmetro de coleta e o tipo de público alvo. Se fizer com os bacharéis em direito vai passar desse percentual, com certeza. continuar lendo

Não confio em pesquisas, pois os institutos de pesquisa erraram feio nas eleições presidenciais, pesquisas para primeiro turno, a onde indicava Marina Silva para segundo turno e Aécio Neves fora da disputa.
A enquete da Câmara dos Deputados realmente pode ser fraudada se o individuo votar de diversos ip´s diferentes, mas do mesmo ip só vota uma vez.
Mas acredito que a pesquisa continua sendo tendenciosa. continuar lendo

Além de não haver as estatísticas de público alvo, o que permite fazer uma pesquisa induzida, há de se ressaltar uma coisa que muitos aqui opinam por incrível que pareça, partindo do princípio que sejam idôneos.

Exame da OAB não mede qualidade nem capacitação de bacharéis ... não tem nada a ver com qualidade.

Quantos advogados ruins possuem OAB? ... Isso pra não falar que advogado de qualidade não é um mero decorador de código, o que basta para passar nessa prova.

Se um concurso pra juiz é muito mais difícil e ainda assim encontramos péssimos juízes, porque o exame da OAB conferiria qualidade aos advogados, mesmo só a nível de conhecimento?

Passar em uma prova não é sinônimo de bom profissional. continuar lendo

A seriedade neste país deixa a desejar. Tudo é manipulado conforme o interesse de quem quer que seja, como neste caso, o interessado é a própria OAB, além de sua cúpula, como FGV, MEC, alguns deputados, e por aí vai..... continuar lendo

O resultado da pesquisa, fornece a vontade de quem a encomendou, salvo raríssimas exceções.

Crê-se que a OAB jamais largará a oportunidade de obrigar os bacharéis em direito a prestarem o concurso.

Com essa estratégia, ele recebe dos que ainda não militam como advogados, como se advogados fossem, completando assim a sua arrecadação com uma concorrência menor para, principalmente os grandes escritórios de advocacia.

Pelo que se sabe, pagam eles salários vis, usando do potencial da rapaziada. Enquanto ainda não formados são utilizados como auxiliares de escritório, pois um estagiário deveria estar ganhando experiência jurídica, o que não ocorre com a maioria.

Os grandes escritórios, por uma semelhança "sui generis", em sua maioria, estão nas mãos de famosos, donos de faculdades,e por aí vai.

Não se pode crer que o exame, realmente, prove a capacidade de raciocínio e da capacidade de advogar, mas apenas, que aqueles aprovados conseguiram decorar as leis, entenderam os textos confusos, misturados, enormes que se lhes é apresentado com um horário muito apertado.

Por mais novato que seja um advogado, ao entrevistar um cliente, jamais faria anotações tão absurdas e confusas para preparar uma petição ou algum relatório. O exame é escrito com a finalidade de confundir e dificultar.

Falando em estatísticas, os maus bacharéis, estão sempre na mesma média, por volta de 83% de incompetentes.

Como será que irá terminar mais essa "capítulo" dos exames da OAB? continuar lendo

Só estudar, não tem limite de aprovados no exame, o desafio do cara é com ele mesmo.
Mas um fato, ele precisa ser aperfeiçoado,. continuar lendo

se o exame da oab selecionasse só "os melhores" como alguns aqui defendem, não teríamos advogados tão ruins, principalmente os novatos! profissionais pífios que nem se quer sabem argumentar numa audiência! portanto não é a oab quem irá constatar quem são os melhores profissionais, quem faz isso é a exeperiencia do dia a dia lidando com as diferentes causas. aliás, os melhores e mais conceituados profissionais são os advogados mais antigos, formados antes de 1994 (quando não existia o exame de ordem). portanto a oab nada mais é do que uma reserva de mercado! por que não existe exame de ordem para médico e engenheiro? profissões que requerem muito mais empenho e dedicação do que o exercício da advocacia! continuar lendo

Guilherme, eu sou da área jurídica, no tribunal de justiça, conheço advogados que não sabe fazer uma petição. Que não sabe o que é uma ação ex-delicti, uma prova emprestada... de vez em quando dou consulta para um ou outro.
Portanto esta prova não qualifica ninguém. continuar lendo

O colega se engana quanto a data, sou formado em 1984 e tivemos que prestar o Exame. Em São Paulo, desde 1971 o exame já era exigido, além do estágio que somava pontos para a aprovação. Em 1994 a OAB nacional tornou o exame obrigatório em todo o país. Acredito que para todas as profissões o exame deveria ser obrigatório. Nos EUA, por exemplo, o formado em direito atua como assistente com atuação limitada por aprox. 5 anos antes de ser aprovado no equivalente à OAB e poder passar a ser chamado de advogado. continuar lendo